sábado, 18 de dezembro de 2010

Que venha em Paz!


Quem me conhece sabe que eu sou um fã inveterado dos Engenheiros do Hawaii e que compartilho de várias opiniões e posicionamentos da banda sobre os mais diferentes temas.  E nessa semana do natal, nada mais propício do que mandar uma mensagem para alguém que a gente gosta. Sim, mas o que tem os Engenheiros do Hawaii com isso? A verdade é que o Humberto Gessinger (líder do EngHaw  e uma espécie de Roger Waters que ficou com a banda) todos os anos nesta época natalina posta um simplório vídeo no youtube com uma interpretação de uma musica-mensagem para os seus fãs.  Acho muito valida a iniciativa que é  uma mostra de respeito  e sentimento de proximidade com o público e isso me leva a compartilhar de mais essa idéia da banda (leia-se Humberto Gessinger).
Sendo assim, repasso a mensagem para quem lê o Blog!
Que venha em Paz!!!

Em Paz:
(Humberto Gessinger)

Rock n' Christmas for everybody !
Há quem faça contas
Há quem vá as compras
Quando mais um ano chega ao fim
Hora de escrever cartões
Hora de rever os planos
Mais um ano chega ao fim

Que venha em paz
O ano que vem
Que venha em paz
O que o futuro trouxer

Cai a neve na vitrine
E a gente derrete ao sol
Neste natal tropical
Os cachorros da vizinhança vão latir
Sob fogos de artifício
Pensarão que é o fim
Mas será só o início

Que venha em paz
O ano que vem
Que venha em paz
O que o futuro trouxer

Há quem ignore o calendário
Há quem fique de olho no horário
Quando mais um ano chega ao fim

Que venha em paz
O ano que vem
Que venha em paz
O que o futuro trouxer

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Era para ser ScarFace mas saiu Ultraje!

É ...vai ficar para a próxima
É... o titulo pode parecer maluco, mas eu tinha planejado a semana toda que na quinta-feira eu assistiria ao lendário filme do Brian de Palma com o Al Pacino, Scarface. Mas uma outra coisa me inspirou mais do que a história do cubano Tony Montana. 
Minha irmã resolveu fazer uma reuniãozinha de amigos aqui em casa  no mesmo dia em que eu me programei para assistir ao filme que seria o tema deste post, então não pude ver o final da história por conta dos “preparativos” (fui ajudá-la e também me enturmar com a galera para tomar umas geladas porque ninguém é de ferro). Após umas e outras - já passava das 22:00 hrs e estávamos conversando e ouvindo um disco ao vivo do Ozzy Osbourne - a conversa ia rolando num clima de uma real quinta-feira, até que eu tive a idéia de botar pra rolar o DVD do Ultraje a Rigor acústico da MTV. É incrível!!!! mas eu comecei a observar todos a minha volta e a ver como as suas feições e gestos ficavam mais alegres e de certa forma mais vivos. No instante em que eu me peguei olhando ninguém parou de se movimentar mesmo que fosse com aquela leve "batidinha" do pé no chão, ninguém ficava alheio ao som que vinha da sala, nada contra o Ozzy, mas Ultraje é Ultraje os caras sabem como fazer o verdadeiro Rock N' Roll, coisa muito rara ultimamente. 
Como é descrito no blog eu tenho 22 anos e é obvio que eu não vivi o auge do Ultraje e muito menos que eu tenha curtido as suas musicas em alguma baladinha por aí, ainda mais pra mim que além de ser baiano sou do interior do estado - fatores que nunca impediram que eu fosse fã dessa banda que eu considero como uma das únicas representantes do movimento Rock n' Roll no Brasil.

 Foto das antigas!
Aliás, essa “alienação” à minha geração é um fato que eu agradeço todos os dias, pois se eu fosse como os meus pobres contemporâneos e conterrâneos eu nunca ouviria coisas realmente boas e relevantes como o velho Rock.
Em todos as minhas reuniões de aniversário (digo isso porque nunca tive realmente uma festa) desde dos meus 18 anos uma coisa é imprescindível, algum CD do Ultraje que fica rolando desde o inicio até o fim, mesmo que alguém tente trocar o disco, o único que vai agradar a maioria dos meus amigos é principalmente o cd acústico do Ultraje. Não sei se a banda se deu conta na época da gravação, mas naquele momento o Ultraje a Rigor gravava um dos registros mais importantes da história dos acústicos da MTV, não só dos nacionais mas também dos gringos. Isso tudo é claro, na minha humilde opinião de fã, mas de um fã que sabe quando o ídolo erra e sabe também quando ele acerta e merece os aplausos. Neste caso o Ultraje a Rigor merece os meus eternos e sinceros aplausos e agradecimentos por tornar minhas festinhas e minha vida muito mais alegres e muito mais políticas e conscientes, sem esquecer que junto a isso tudo vem uma dose cavalar de humor e sarcasmo.

Valeu Ultraje, Valeu Roger, Valeu SPFC... Tricolor (só pra não perder o costume).
Foto do Acústico MTV - Ultraje a Rigor

Aqui vai uma das minhas preferidas - A Festa - que só foi incluída no dvd acústico, não sei porque  ela ficou de fora do Cd: 




segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Coleção Chico Buarque e Outra Coisa Qualquer...

Dia desses ao fazer uma das coisas que mais faço desde que me entendo por gente ,ou seja, assistir tv, vi uma propaganda que me chamou bastante atenção. Era da coleção Chico Buarque da editora Abril, que me deixou interessado e com muita vontade de começar a colecionar, pois além de admirar muito o trabalho desse mega compositor da MPB, também levei em conta o preço da publicação, a primeira edição custava apenas R$ 7,90, muito barato se for levado em consideração a qualidade gráfica, editorial e musical,  já que cada volume acompanha um CD de alguma fase marcante da carreira do Chico. Pena que o precinho agradável era somente para o primeiro volume, acho que usaram isso para popularizar a coleção, o que  eles conseguiram, eu mesmo fiz a propaganda boca a boca pra muita gente.
No primeiro volume da série veio o cd "Chico Buarque 1978" com uma gama enorme de musicas de sucesso como: Feijoada Completa, Cálice, Trocando em Miúdos, Pedaço de Mim, Tanto Mar, Apesar de Você e muitas outras canções que como é explicado no encarte foram censuradas na sua época de lançamento e só em 1978 foram liberadas pela governo militar que já estava em um processo de abertura política. 

Capa do filme Zuzú Angel de 2006

No mesmo dia em que comprei a primeira edição, por acaso, assisti ao filme Zuzú Angel que conta a história da homônima estilista brasileira que teve o seu filho preso, torturado e morto pela ditadura militar e que fazia de tudo para que soubessem os horrores praticados contra os presos políticos no início dos anos de 1970, considerado o período de chumbo da ditadura no Brasil. No filme Zuzú recebe uma encomenda do Chico Buarque, uma fita com a musica Apesar de Você que se insere de uma forma emocionante e dramática ao final do filme. Só abri esse "parênteses" para dizer que falar da obra de Chico Buarque dos anos 70 é pensar na história do Brasil, não só na parte musical, mas de maneira muito abrangente na política e nas questões sociais.

Voltando a falar da coleção, quando saiu o segundo volume não pensei duas vezes em comprar, mesmo com o preço mais salgado (agora a R$ 14,90) a edição veio mais do que especial, além do encarte com toda a contextualização histórica o albúm escolhido foi: Construção de 1971. Nesse disco o que não faltou, além de todo protesto do Chico Buarque militante, foram as musicas feitas em parceria, como: Desalento composto junto com Vinícios de Moraes, Olha Maria com V. de Moraes e Tom Jobim e o famoso Samba de Orly na parceria de Vinícius de Moraes e Toquinho. Para mim esse é o melhor disco do Chico já que duas das musicas que eu mais gosto em seu repertório estão nele, estas são: Cotidiano e a canção que dá nome ao disco Construção, musica esta que me lembro bastante dos livros de língua portuguesa do ensino fundamental, pois além da sua engenhosa métrica poética ela tem todos os seus versos terminados com palavras proparoxítonas. 
Se vocês se interessaram na obra do Chico Buarque é só despir os seus ouvidos de qualquer preconceito à MPB e começar a ouvir e tentar interpretar suas letras que vão sempre ser contundentes e primorosas na sua essência. 


Aqui vai uma amostra do disco Construção, a musica Cotidiano, numa interpretação ao vivo com um arranjo diferente do tradicional samba: 




sábado, 11 de dezembro de 2010

Filmes e outra coisa qualquer.




Tirei o final de semana para assistir filmes de que sempre ouvi falar mas que nunca tinha assistido. Isso porque tem uma locadora aqui em Barreiras, cidade onde moro atualmente, que cobra apenas um real nos filmes de catálogo na quarta feira, então loquei meia dúzia de filmes pra assistir até o domingo e comecei logo pelos clássicos. Cinema Paradiso, um filme italiano de 1988 que conta a história do menino Totó e de seu amigo Alfredo, um velho projecionista de cinema de uma pequena vila no interior da Itália dos anos de 1950, que nos leva à aquele tempo de uma forma surpreendentemente nostalgica, mesmo nunca tendo vivido à época em que se passa a trama a gente consegue captar as emoções de uma forma singular. Não vou aqui ficar dando notas ou algum tipo de parecer sobre o filme, porquê eu sei que a minha opinião não significa nada diante de um clássico ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro no ano de 1990, mas se alguém se interessar... é um ótimo filme para ver num sábado a tarde com a família (assisti lembrando da minha mãe). Aqui em Barreiras vocês podem encontra-lo na Cinerama, a locadora da tal promoção de 1 real.

Depois de ter visto um filme italiano voltei pra rota comum do cinema comercial e comecei a assistir a um americano, também clássico, Bom dia Vietnã (Good Morning Vietnam) de 1987 com o "puta" talento do Robin Willians no papel do radialista Adrian Cronauer. Esse filme conta a história 45% verdadeira de um radialista na guerra do Vietnã (isso é explicado pelo próprio Adrian Cronauer nos Extras do DVD). Ele foi contratado para animar as tropas americanas pela rádio do exército, mas seu jeito irreverente e o Rock n' roll do seu programa não agradava aos seus superiores, daí segue esse ótimo filme com todos os bons ingredientes de uma comédia, um romance e um filme de guerra ao mesmo tempo. Para mim, particularmente, que sou ex-radialista (KKKK) é uma pedida para qualquer dia a qualquer hora. Isso tudo sem contar a ótima trilha sonora com o que há de melhor no rock dos anos 50 e 60 além de uma porrada de Black Music como a alegre "I fell Good" do James Brown e a emocionante "What A Wonderful World" do Louis Armstrong (não... não foi ele que pisou na lua). 
É isso aí... assistam se puder e comentem se quiser, quando puder dou mais dicas pra quem acessa essa bagaça!

sábado, 6 de novembro de 2010

Minha musica e porque componho.



Essa musica que eu postei aí é minha... isso mesmo, eu escrevi e fiz essa melodiazinha! Gosto de escrever rimas quando to pensando de mais em alguma coisa(ou em alguém) nesse caso não pensava em ninguém, fazia apenas uma reflexão de atitudes e coisas que eu tinha dito. A musica não sai do nada, nem vem fácil e muito menos pode ser feita com uma receita pronta. Eu escrevi sobre mim nesse dia e acabei juntando frases soltas de pensamentos confusos e acabou dando nisso! espero que gostem, porque das musicas que eu fiz essa foi a que eu mais gostei (ou pelo menos a que eu menos odiei). Olha aí...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Minha pequena Grande estréia!

Eu - um pouco alegre de mais -
Há muito tempo me disseram para eu começar a escrever com alguma regularidade, que isso é bom e tal e coisa... Mas eu nunca começava, não sei por que hoje (não necessariamente hoje) eu decidi começar a escrever, talvez pelo tédio do dia ou por uma inspiração sobrenatural, o que acontece é que este é o meu Blog e aqui vou discutir sobre tudo que eu mais gosto, como: Musica (boa), TV, Cinema e sobre todos os fatos engraçados e inusitados da vida cotidiana, principalmente aqueles que passam despercebidos. Pois bem esta é a estréia do Vida de Mudelo, o meu blog! (nesse momento ouve-se estouro de fogos de artifícios e de uma garrafa de champanhe, muita gente e uma grande festa para a inauguração de um marco na historia mundial da Internet... ah... sonhar não custa nada e além do mais o Blog é meu a Vida é minha!)